Uma reportagem exclusiva feita pelo o
jornalismo da Record mostrou um pátio repleto de ambulâncias do SAMU (Serviço
de Atendimento Médico de Urgência) que estão parados esperando conserto. O
local é uma garagem de uma oficina contratada para fazer a manutenção dos
veículos que deveriam estar nas ruas socorrendo pessoas.
Os veículos
possuem menos de quatro anos de uso, metade do tempo útil de um veículo
desse porte. Atualmente, a garagem é protegida por um muro, antes era cercada
por uma grade.
Segundo o
presidente do Sindmed (Sindicato dos Médicos), Francisco Magalhães, a estrutura
do SAMU é defasada.
- Você tem
toda estrutura defasada, as bases dela estão em situação caótica, complicado.
Apesar de ter acontecido um concurso público, muitos médicos não foram
chamados, e alguns que foram chamados, em função da situação caótica, pediram
demissão e não assumiram. Nós temos uma série de situações no SAMU. O
atendimento de emergência de Salvador deveria trabalhar com 40 ambulâncias e
hoje só tem 26 em uso.
A demora do
atendimento faz vítimas como Joselita Moreira de Andrade, que sofria de lúpus,
e morreu após esperar por quase 8 horas pelo serviço do SAMU.
Outra
dificuldade é o grande número de trotes que também atrapalham a eficiência dos
socorristas.
O protocolo do
SAMU estabelecido pelo Ministério da Saúde é de 15 minutos e, hoje, a média é
de 45 a 50 minutos para o atendimento em Salvador.
Fonte: R7
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