Cristiano
Ronaldo, Ribéry, Robben e Van Persie treinando no Barradão; Scweinsteiger,
Özil, Müller, Xavi e Iniesta batendo bola em Pituaçu; a Fonte Nova à espera de
todos esses craques e outros mais a partir do dia 13 de junho, às 16h, quando
Espanha e Holanda reeditam a final do último Mundial em Salvador.
Vai
ter Copa e os estádios e centros de treinamento baianos já estão à disposição
da Fifa. A partir desta quarta-feira (21) e até o dia 11 de julho, a
entidade assume a gerência dos três redutos da bola soteropolitana, além dos
campos onde haverá treinamento de seleções, casos de Porto Seguro (Suíça), Mata
de São João (Croácia) e Santa Cruz Cabrália (Alemanha).
“Todos estão
prontos. Só estamos em fase de manutenção”, garante Líliam Pitanga,
coordenadora executiva de projetos da Secopa. “França, Holanda, Portugal e Irã
treinarão no Barradão antes dos treinos de reconhecimento na Arena Fonte Nova.
Alemanha, Espanha, Bósnia e Suíça trabalham em Pituaçu”, revela.
Deve ter torcedor orgulhoso de ter
CR7, o melhor do mundo, mostrando talento no estádio do Vitória, mas o clube
precisará se adaptar às exigências das seleções neste período. “O time vai
continuar treinando normalmente. O que existe é limitação de uso”, explica o
supervisor de futebol rubro-negro, Mário Silva. “Priorizaremos o turno inverso.
Se eles treinarem de manhã, vamos treinar à tarde, exatamente como aconteceu na
Copa das Confederações”, completa.
Detalhe: o
Leão não poderá usar o Barradão, só os outros campos da Toca do Leão. “Lá,
estamos em período de cortes, fortalecimento do gramado... Essa semana será
feito um corte helicoidal para atingir os 20 milímetros (de altura do gramado)
exigidos pela Fifa”, destrincha Líliam Pitanga. A Secopa faz a interlocução com
a entidade máxima do futebol mundial.
Ao final do período, o clube ficará
com barreiras móveis, traves, bolas, desfibrilador, máquinas de gelo, dentre
outros equipamentos trazidos pela Fifa.
Fonte
Nova
O objetivo dos centros de treinamento
é reproduzir as condições exatas do campo de jogo oficial. Já na Arena Fonte
Nova, o negócio é deixar a grama perfeita para a bola rolar redonda nos seis
jogos previstos. Na terça-feira (20), funcionários começaram a trabalhar na
retirada de divisórias metálicas e de vidro, estrutura de bares e lanchonetes.
Sai tudo. Alpinistas desmontaram as imagens da cervejaria que paga pelo
naming right (direito de dar nome). Mas o campo é a ‘menina dos olhos’ dos
responsáveis.
O gramado foi raspado baixinho e
recebe hormônio vegetal que paralisa o crescimento da grama do tipo Bermuda
Celebration. “Vamos fazer uso de uma semente de Inverno (Lollium Perene),
porque o período que a Fifa escolhe é junho, por aqui, período de chuva e a
Bermuda é uma grama de Verão. Ela se sai bem, mas precisa de muita
luminosidade”, inicia Ricardo Novelino, engenheiro agrônomo.
O estádio terá um gramado misto, com
sobreposição de gramas. “O mesmo processo que nos levou a ser um dos melhores
campos da Copa das Confederações”, continua Novelino.
A semeadura da grama de Inverno será
feita por uma máquina e começa amanhã. A promessa é de que entre oito e 12
dias, o gramado esteja uniforme. É o uso da tecnologia em favor de um campo
perfeito. Um equipamento chamado Stadium Grow Lighting (SGL) dará as horas
necessárias de luz ao verde do tapete da Fonte. “Suplementa a falta de
luminosidade”, lembra Novelino. Depois disso tudo, vai faltar só a bola rolar.
Correio 24
Horas
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