Por Odemar Lúcio
Sabe-se que dentro da constituição vigente no Brasil, encontra-se em proibição total o uso de algumas substâncias que alteram a permanência das competências psicológicas e que podem provocar danos temporários e/ou irreversíveis à saúde dos que a elas se submetem. Estas são as drogas ilícitas.
O Brasil não é produtor de drogas pesadas, entretanto tornou-se um grande consumidor, visto o cenário favorável aqui encontrado, onde há uma crise de valores familiares e sociais, além da fragilidade das nossas fronteiras nacionais, facilidade no acesso e a debilidade das autoridades repressivas e das leis penais a esse respeito.
É fato, o psicodelismo chegou a um avançado estágio, onde observa-se a necessidade de que novas ações efetivas sejam realizadas, tais como, a melhora qualitativa e quantitativa das polícias extensivas e da fiscalização das fronteiras em parceria com os países de divisa, reforma e endurecimento das leis preventivas e punitivas ao narcotráfico, e mais, particularmente, vejo a necessidade de que novas políticas, envolvendo punição e terapêutica, sejam desenvolvidas tendo em vista o usuário, já que são eles os responsáveis pelo financiamento dessa modalidade criminal, portanto, enquanto a procura for abundante, abundante também será a demanda.
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