Os policiais
civis da Bahia irão paralisar as atividades por 48 horas em maio. A decisão foi
tomada em assembleia na manhã desta quarta-feira (23), no auditório da
Associação dos Funcionários Públicos do Estado da Bahia (AFPEB), no Dois de
Julho. A paralisação começa às 8h do dia 6 e termina às 8h do dia 8.
Será
mantido 30% do efetivo trabalhando no atendimento para prisão em flagrante,
levantamento cadavérico, crimes contra a criança e contra a vida, durante a
paralisação.
De
acordo com Bernardino Gayoso, secretário-geral do Sindicato dos Policiais Civis
(Sindpoc), a categoria também aprovou indicativo de greve. No entanto, a greve
será deliberada apenas em conjunto com os servidores estaduais de outros
setores. “Só vamos entrar em greve se as outras entidades também entrarem, como
os professores, por exemplo”, afirma.
Os
policiais reivindicam reajuste salarial, pagamento da URV, e aposentadoria
especial para homens e mulheres. Segundo o secretário-geral, a categoria também
elaborou um modelo de Segurança Pública que será apresentado do governo do
Estado para aprovação.
“Elaboramos esse novo
modelo de segurança como saída para reduzir a criminalidade. Ele está baseado
na capacitação e valorização dos policiais e melhoria da estrutura da Polícia
Civil”, diz o secretário.
Na última semana, os
policiais civis paralisaram as atividades entre as 8h de quarta-feira (16)
e 8h de sexta-feira (18). De acordo com o Sindpoc, a aprovação do Projeto
de Lei que define o reajuste dos funcionários do Estado parcelado em duas vezes
desagradou os servidores.
Correio 24 horas
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