A decisão sobre a
redução da vazão mínima da Bacia do Rio São Francisco foi adiada para próxima
segunda-feira, depois que uma reunião sobre o assunto terminou sem acordo nesta
segunda, na Agência Nacional de Águas, a redução da defluência mínima foi
solicitada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico por causa da queda na
geração de energia, segundo resolução da Agência, o patamar atual pode ser
revisto para até o limite de 700m³/s, a partir da análise de autorização
especial do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Renováveis (Ibama), e de Nota Técnica da Agência, o documento do instituto
autoriza a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco a reduzir a vazão mínima
defluente para 750m³/s numa primeira fase de redução e para 700m³/s mediante a
análise dos impactos da redução pelo Ibama. A medida, entretanto, prevê
condicionantes que foram questionadas pela Chesf.
A empresa de energia
relacionou quatro estudos que atestam não ser de sua responsabilidade assumir
os custos sobre lagoas marginais, segundo o Ibama, o item relativo às
atividades socioeconômicas já foi retirado da lista de condicionantes e o
mapeamento das lagoas marginais foi alterado, com chuvas abaixo da média, a
Bacia do rio São Francisco enfrenta condições hidrológicas adversas e com isso,
os níveis de armazenamento dos reservatórios têm sido reduzidos.
Voz da Bahia
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