De cada três cidades do Amazonas, duas
não têm acesso rodoviário, e a qualidade dos serviços de saúde é baixa, grandes
distâncias, corrupção, baixa qualificação e oferta profissional são alguns dos
problemas discutidos em períodos eleitorais, mas com pouco aprofundamento e
expectativas limitadas de melhorias.
Quando pensamos em saúde precária no
Brasil, normalmente imaginamos filas enormes nas unidades de saúde e hospitais
públicos lotados, mas nas cidades ribeirinhas do Amazonas, sem acesso rodoviário,
o desafio é muito maior, os próximos prefeitos terão que enfrentar problemas
que vão além da infraestrutura de atenção à saúde, o combate à corrupção e
investimentos em serviços essenciais, como saneamento básico e ambiental, são
iniciativas urgentes, e existe a questão logística, são dias, e às vezes semanas,
de viagem fluvial dessas cidades até a capital, Manaus, as secretarias de Saúde
das cidades têm que atender uma população de ribeirinhos e indígenas que muitas
vezes moram a dias da sede do município.
Criativa On Line
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