Nem
bem começou a campanha política e já se ouve nos bastidores da política de
Amargosa, o comércio do voto do eleitor, como se este voto fosse mercadoria e
que alguém tem a posse dele e com direito de vendê-lo a quem der mais.
Inadmissível
que em pleno século XXI essa prática continue acontecendo. E mais repugnante
neste momento atual no Brasil aonde a classe política vem sofrendo ataques
diários por conta desses mesmos erros.
Difícil
ou quase impossível é explicar a maioria dos eleitores o que leva um cidadão
gastar uma fortuna para conseguir um mandato político se o que vai ganhar de
proventos no período de quatro anos é infinitamente menor do que muitos gastam
em uma campanha política.
Somos
também sabedores que uma parte desta classe, busca no mandato, esconder
falcatruas, desvios, sonegações e a dita força que os mandatos podem ter na
interferência dos órgãos fiscalizadores e na politicagem.
Pior
é explicar ainda ao mesmo eleitor a mudança de lado na política, com justificativas
esdrúxulas, omitindo que na verdade buscou os interesses individuais e o
aumento de sua conta bancária em detrimento ao seu possível caráter e a real
necessidade do eleitor.
Vai
ficando cada dia mais distante dos homens de bem, a participação na vida
política de sua cidade, do seu estado e país. Um país que gasta mais 65% de
suas despesas com pagamento de juros e refinanciamento da dívida interna e
externa está entregue a este capitalismo selvagem, controlado por poucas
famílias, que vêm aumentando a violência, matando muitos brasileiros.
Vou
me apegando à consciência no esclarecimento do eleitor e no ditado do nosso
grande Ariano Suassuna: “O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom
mesmo é ser um realista esperançoso”.
Val
de Rita
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