19 de março de 2016

Ministério Público agora recomenda que candidatos passem por avaliação para provar que são negros

O Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação (Gedhis), recomendou ao Governo do Estado da Bahia, à Prefeitura Municipal de Salvador, às Secretariais municipais e estaduais, à Presidência da Assembleia Legislativa da Bahia e à da Câmara de Vereadores de Salvador que adotem as características fenotípicas relacionadas ao grupo étnico-racial negro como critério para validação da autodeclaração de candidatos para cotas raciais nos seus concursos públicos e processos seletivos.

O fenótipo pode ser traduzido como características observáveis de um organismo ou população, ele é resultado da composição genética do indivíduo, da influência de fatores externos e da soma destas duas partes, é em linguagem popular, a aparência que ele adquiriu, como, por exemplo, cabelos cacheados ou olhos azuis, expedida pela promotora de Justiça na última segunda-feira, a recomendação prevê ainda que a verificação dos traços fenotípicos dos autodeclarados negros seja realizada por meio de entrevistas presenciais abertas ao público e que os editais exijam a anexação de cópia colorida de documento de identificação à ficha de inscrição para os concorrentes às vagas de cotistas.
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