6 de março de 2018

Nem explica, nem justifica


Nem bem começou a campanha política e já se ouve nos bastidores da política de Amargosa, o comércio do voto do eleitor, como se este voto fosse mercadoria e que alguém tem a posse dele e com direito de vendê-lo a quem der mais.
Inadmissível que em pleno século XXI essa prática continue acontecendo. E mais repugnante neste momento atual no Brasil aonde a classe política vem sofrendo ataques diários por conta desses mesmos erros.

Difícil ou quase impossível é explicar a maioria dos eleitores o que leva um cidadão gastar uma fortuna para conseguir um mandato político se o que vai ganhar de proventos no período de quatro anos é infinitamente menor do que muitos gastam em uma campanha política.
Somos também sabedores que uma parte desta classe, busca no mandato, esconder falcatruas, desvios, sonegações e a dita força que os mandatos podem ter na interferência dos órgãos fiscalizadores e na politicagem.
Pior é explicar ainda ao mesmo eleitor a mudança de lado na política, com justificativas esdrúxulas, omitindo que na verdade buscou os interesses individuais e o aumento de sua conta bancária em detrimento ao seu possível caráter e a real necessidade do eleitor.
Vai ficando cada dia mais distante dos homens de bem, a participação na vida política de sua cidade, do seu estado e país. Um país que gasta mais 65% de suas despesas com pagamento de juros e refinanciamento da dívida interna e externa está entregue a este capitalismo selvagem, controlado por poucas famílias, que vêm aumentando a violência, matando muitos brasileiros.
Vou me apegando à consciência no esclarecimento do eleitor e no ditado do nosso grande Ariano Suassuna: “O otimista é um tolo. O pessimista, um chato. Bom mesmo é ser um realista esperançoso”.
Val de Rita

0 comentários:

Postar um comentário