Além da contratação do treinador, o
presidente da CBF, José Maria
Marin, confirmou nesta quinta-feira a nova estrutura da seleção brasileira. O
tetracampeão mundial Carlos Alberto Parreira foi chamado para assumir o
recém-criado cargo de coordenador com a missão de trabalhar em parceria e
auxiliar Felipão.
Mesmo
com os bons resultados conseguidos nos últimos compromissos, Marin entendeu que
a seleção precisava de um treinador mais experiente e, como ele próprio disse,
com um "perfil vencedor" para jogar em casa a Copa das Confederações
de 2013 e o Mundial de 2014. Assim, demitiu Mano Menezes na última sexta.
A
escolha de Felipão leva em conta seu passado vitorioso com a seleção e a grande
aceitação que ainda tem com o torcedor brasileiro. Além disso, o treinador
ostenta um enorme carisma para provocar uma mobilização em torno do time do
Brasil durante a disputa de uma Copa do Mundo em casa, quando a pressão será
gigantesca.
Assim,
Felipão assume a seleção em uma situação relativamente parecida com a que
encontrou da primeira vez. Naquela oportunidade, entrou no cargo em 12 de junho
de 2001 para substituir o demitido Emerson Leão. Ficou apenas 24 jogos no
comando, com 18 vitórias, um empate e cinco derrotas, para depois sair após ser
pentacampeão.
Desde
que deixou o comando do Brasil, após a Copa do Mundo da Coreia do Sul e do
Japão, Felipão trabalhou na seleção portuguesa, no Chelsea (Inglaterra) e no
Bunyodkor (Usbequistão). Seu último emprego foi no Palmeiras, onde acabou sendo
demitido em setembro por causa da campanha ruim que levaria o clube ao
rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro.
Antes do convite da CBF, Felipão já
tinha dito que pretendia trabalhar na Copa de 2014, comandando alguma seleção
estrangeira, para, então, encerrar a carreira. Agora, aos 64 anos, ele terá a
oportunidade de ser o técnico do Brasil na busca do hexacampeonato e pode se
tornar um bicampeão mundial.
Fonte/foto:
Estadão
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