Prefeitura de
Amargosa divulga nota de esclarecimento sobre interdição da Lavanderia e Centro
Cirúrgico do Hospital Municipal.
NOTA PÚBLICA DE ESCLARECIMENTO
A Prefeitura Municipal de Amargosa comunica com profunda tristeza, a interdição do Centro Cirúrgico e da Lavanderia do Hospital Municipal de Amargosa, o que impede o atendimento da unidade à população.
Este triste desfecho
é consequência do estado lastimável de conservação em que o Hospital se
encontrava nos últimos anos. Fruto de repetidos erros de gestão.
Recebemos esta triste herança e desde
o primeiro dia do governo estamos agindo na busca de uma solução. Mas, para
nossa surpresa, e tristeza, a interdição que a Divisão de Vigilância Sanitária
da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia impôs, provoca o
fechamento da nossa Unidade Hospitalar prejudicando todo o nosso povo.
A Prefeita Karina
Silva, desde que assumiu a Gestão do Município, tem empreendido esforços na
tentativa de obter a cooperação do Estado da Bahia na solução dos problemas
críticos que atingem há muitos anos o Hospital Municipal de Amargosa.
A Prefeita reuniu-se em diversas
audiências com o Secretário de Saúde do Estado Dr. Jorge Solla e o
Governador Dr. Jaques Wagner compartilhando as informações sobre a situação
caótica em que foi encontrado o Hospital Municipal de Amargosa e cobrando o financiamentoda execução
do Projeto Elétrico que impede a continuidade dos serviços e conclusão da obra,
prometido à Gestão anterior.
As obras de ampliação
e reforma do Hospital foram conveniadas com o Governo do Estado e encontram-se
há muito paralisadas. O Relatório Técnico de Engenharia aponta para execução de
apenas 46,99% da obra de reforma do Hospital que é parte do Convênio nº.
091/2010.
No último dia
29/10/2013, o Município de Amargosa recebeu uma Equipe de Auditoria do Tribunal
de Contas do Estado para fiscalizar a obra que se encontra em Tomada de Contas
Especiais, em face do baixo percentual de execução comparado ao desembolso de
recursos acumulados.O Ex-Gestor do Município não prestou contas dos recursos
repassados como 6ª e 7ª Parcelas do Convênio nº. 091/2010 e nem deixou
documentos comprobatórios.
A Prefeita Municipal buscou junto aos técnicos da DIVISA ponderar a importância de manter a unidade aberta ao atendimento da população de Amargosa, que argumentaram que a interdição é medida que se impõe ante ao péssimo estado da Lavanderia que se encontrava funcionando de forma improvisada em um galpão de madeirite aos fundos do Hospital Municipal, desde que as obras foram iniciadas. Nesse particular, causa estranheza que todos os achados somente tenham motivado a interdição do Hospital Municipal de Amargosa, neste momento, quando a Unidade já experimentou algum investimento em sua melhoria.
A Prefeita Municipal buscou junto aos técnicos da DIVISA ponderar a importância de manter a unidade aberta ao atendimento da população de Amargosa, que argumentaram que a interdição é medida que se impõe ante ao péssimo estado da Lavanderia que se encontrava funcionando de forma improvisada em um galpão de madeirite aos fundos do Hospital Municipal, desde que as obras foram iniciadas. Nesse particular, causa estranheza que todos os achados somente tenham motivado a interdição do Hospital Municipal de Amargosa, neste momento, quando a Unidade já experimentou algum investimento em sua melhoria.
Durante mais de cinco
anos os problemas do Hospital Municipal de Amargosa ficaram restritos aos
registros dos Relatórios de Auditoria, realizadas pela Vigilância Sanitária do
Estado da Bahia que invariavelmente relatam os problemas físicos e estruturais
que são comuns em todos eles, a exemplo de infiltrações nas paredes, mobiliário
oxidado, falta de procedimentos operacionais padrão (POP’s) em todos os setores,
inexistência de responsável técnico no hospital, inexistência de Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar CCIH, inexistência de plano de gerenciamento de
resíduos do serviço de saúde (PGRSS), pessoal sem fardamento adequado, não
utilização de equipamentos de proteção individual (EPI’s) pelos funcionários,
entre outros.
Em 2013, após
reiterados pedidos de melhorias no Hospital Municipal, a medida achada pela
DIVISA foi a interdição da lavanderia e centro cirúrgico do único local de
referência para atendimento de urgência e emergência da Cidade e Região. Nesta
Unidade Hospitalar, apesar das suas dificuldades e limitações, são realizados
mensalmente cerca de 3.000 atendimentos no pronto atendimento, 30 partos, 30
cirurgias, com média de internamento de 16 pacientes por dia.
A Prefeitura
Municipal de Amargosa já está agindo, tomando as medidas necessárias judiciais
e administrativas de modo a buscar o reestabelecimento dos serviços, com vistas
a não prejudicar a vida das pessoas que necessitam dos serviços de urgência e
emergência do Hospital Municipal de Amargosa.
Fonte: ASCOM/PMA
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