O paladar dos brasileiros
está cada vez mais aberto às cervejas artesanais, é o que mostra o Mondial de
La Bière, festival mundial de cerveja cuja primeira edição na América Latina
teve início nesta quinta-feira, 14, e acontece até domingo, 17, na Praça Onze,
no centro do Rio de Janeiro.
Com 650 rótulos à
disposição, o público carioca se mostrou cada vez mais envolvido no universo
das cervejas especiais. É o caso do visitante Victor Zim, engenheiro de
alimentos que abriu sua própria cervejaria. "As cervejarias estão sempre
trazendo produtos novos para os eventos de degustação, e o público está
buscando se informar mais sobre o assunto", disse Zim.
Segundo o Sindicato
Nacional da Indústria da Cerveja, o Brasil está entre os três maiores
fabricantes de cerveja do mundo, com um volume anual de cerca de 13,4 bilhões
de litros. As vendas do setor cresceram 54% entre as cervejas comuns e 79%
entre as artesanais de 2008 a 2011. De acordo com a
organização do festival, no Brasil existem hoje pelo menos 200 microcervejarias
registradas. No ano passado, 31 novos produtores solicitaram registro junto ao
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o maior número dos
últimos 30 anos.
Apesar do crescimento
expressivo, o objetivo das microcervejarias não é se popularizar e competir com
as grandes marcas. "As grandes cervejarias
são como bancos que esperam apenas o retorno financeiro. Para as
microcervejarias, o que está em jogo é o trabalho do artista. São cervejas com
propósitos diferentes", disse Samuel Cavalcanti, um dos sócios da
cervejaria Bodebrown, que teve uma de suas "criações" premiadas na
edição canadense do Mondial de La Bière. As Informações são da Agência EFE.
Fonte: Voz da Bahia
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