Os portugueses da
Pharol, que são os principais acionistas da operadora de telefonia brasileira
Oi, aceitaram pagar uma multa de 1,25 milhão de dólares à Securities and
Exchange Commission, o órgão que fiscaliza o mercado de capitais nos Estados
Unidos, por terem falhado em informar adequadamente a natureza e a extensão dos
riscos envolvidos em investimentos realizados nas companhias do Grupo Espírito
Santo.
Segundo o que afirma a
SEC, os comunicados financeiros divulgados pela então Portugal Telecom em 2013
continham múltiplas falhas de informação, o que impediu que os investidores
pudessem ter o quadro completo dos riscos que surgiam das aplicações financeiras
no Grupo Espírito Santo, o órgão americano também citou controles internos insuficientes
da Portugal Telecom, entre os investimentos estavam títulos da holding
Rioforte, que foram aportados pela Portugal Telecom na Oi quando houve a fusão
entre as duas, no mesmo ano. Em 2014, a Rioforte deu calote no pagamento de 847
milhões de euros, em escândalo que alterou os termos da fusão com o acordo e o
pagamento da multa, a SEC encerra a investigação contra a atuação da Pharol,
sem que a empresa tenha oficialmente admitido ou negado a culpa pela conduta em
relação a esses investimentos.
Voz da Bahia
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