O Fundo de Participação dos Municípios (FPM),
principal fonte de receita para 80% das cidades baianas, registrou uma queda de
13% no segundo decênio de abril, comparado com o mesmo período do ano anterior,
segundo o presidente da UPB essa queda brusca dificulta qualquer intenção das
prefeituras em manter um planejamento ou uma gestão equilibrada, como exemplo
pode-se citar um município com coeficiente 0.6 (com até 10 mil habitantes)
recebeu na segunda parcela de repasse, em abril de 2017, a quantia de R$ 78
mil. Este ano, no mesmo período, estão sendo repassados R$ 67 mil.
O gestor também afirma que a retração econômica
afetou em cheio os municípios, diz que essa receita é basicamente formada do
Imposto de Renda e Imposto Sobre Produto Industrializado, quando cai o consumo
e aumenta o desemprego, são os municípios que pagam a conta, não dá pra falar
em melhora da economia se nossa receita só despenca, uma visita à Brasília no
mês de maio está programada pelos prefeitos baianos e o presidente da entidade,
na XXI Marcha à Brasília em Defesa dos Municípios.
Bocão News
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