Por Odemar Lúcio
Uma coisa é certa, só teremos uma sociedade qualitativa, com segurança satisfatória, saúde de alto nível, a violência sob controle, cidadania, respeito, política livre da corrupção, da incompetência e malversação, um convívio social sadio, enfim, só alcançaremos uma sociedade correta no dia que a educação for levada a sério, no dia que for vista como a base, o alicerce, o esqueleto da estrutura social, a salvadora da pátria. De fato, a saúde, a segurança, o desenvolvimento, a ética, o bom profissionalismo e tudo mais, é consequência da educação.
No que diz respeito à violência, acredito que enquanto as políticas de segurança pública estiverem voltadas para os fatores repressores e em estruturas de punição, jamais seremos livres da coação destrutiva, do trânsito assassino, da política corrupta, da desonestidade, da omissão covarde, visto que os problemas que perseguem a sociedade é superior aos procedimentos usados para superá-los.
Eu acredito sim na regeneração de um homem, na recuperação de uma pessoa, entretanto, nem toda pessoa tem a capacidade de se renovar, de ser corrigido moralmente. Quando se encontra uma maçã podre no cesto, a única solução para não perder o restante, não comprometer as demais frutas, é retirar, isolar por completo a tal maçã podre, de forma que, não adianta virar o lado, colocar por baixo ou por cima, esconder ou tentar limpá-la, de certo a atitude correta é separar as frutas podres das boas. Trazendo isso para a realidade social, percebe-se que não basta apenas punir, reprimir a violência, é preciso isolar completamente os criminosos irrecuperáveis e altamente perigosos, pois o importante é prevenir que novas fontes de violência sejam formadas, é evitar a influência dos criminosos sobre as crianças, assim, a educação de nossas crianças precisa ser otimizada, mesmo por que “se educarmos nossas crianças de hoje, não precisaremos punir os adultos de amanhã.”
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