28 de outubro de 2011

Reforma político eleitoral

Por Odemar Lúcio
De fato, este sistema político eleitoral que temos já não satisfaz as necessidades administrativas municipais, estaduais e nacionais; mudanças positivas já são observadas em favor do melhoramento da máquina pública, entretanto, em suas raízes este modelo encontra-se mal estruturado e vazado, de forma que, com o passar do tempo este tornou-se confuso, defasado e consequentemente corrupto, improdutivo e favoritista.

É certo que o sistema em questão necessita de uma reforma ampla, a qual obedeceria a alguns preceitos básicos, tais como: redução de cargos eletivos em todas as esferas; teste de admissão para candidatos a cargos políticos onde, no ato da candidatura o interessado passaria por exames psicológicos, entrevistas e uma prova escrita para avaliar seu grau de conhecimento e resolutividade de futuros problemas inerentes ao cargo ambicionado; extinção do voto de legenda; demissão por justa causa para políticos corruptos e incompetentes; currículo com experiência em cargos anteriores eletivos para poder candidatar-se a outros de maior nível; igualdade partidária nos horários gratuitos eleitorais nos veículos de comunicação, além de outros pontos a serem discutidos.
Embora nossa política, historicamente caminhe por estradas tortuosas e enlamaçadas, particularmente, ainda acredito nessa ciência, pois, a honestidade, a ética, o caráter, os valores de algumas pessoas são incorruptíveis e esse é o fator que salvará a humanidade, portanto, o que espero para o futuro do Brasil nesse segmento é que mudanças estruturais aconteçam e que um levante ocorra por parte da sociedade, tomando para si as rédeas da política que de fato pertence tão somente ao povo.

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