A Prefeita de Amargosa,
Karina Silva (PSB), encaminhou à Câmara Municipal, o Projeto de Lei nº 298/2013, o qual “dispõe
sobre a revisão dos valores do piso vencimental dos servidores do Magistério do
Município de Amargosa e dá outras providências”. O mesmo
se encontra em tramitação na casa legislativa, o qual equipara o piso salarial
do professor municipal efetivo, nível médio, com uma jornada semanal de 40hs,
no valor de R$ 1.567,00,
igual ao piso nacional. Porém, desde o final de 2009, o município paga acima do
piso nacional, sendo que em 2012, os professores já recebiam vencimentos
no valor de R$ 1.789,94, ou
seja, a prefeita está propondo no Projeto de Lei, uma redução de 12,45%, equivalente a R$ 222,92.
No último dia 02 de
agosto, ocorreu uma união conjunta das Comissões de Finanças, Orçamentos e
Contas (FOC) e Justiça, Redação e Legislação (JRL), no Plenário da Câmara,
presididas pelos Vereadores José Vaz Sampaio Filho (PV) e Eliseu das Mercês
(PRB). Essa reunião foi aberta ao público e contou com a participação dos
Vereadores relatores Paulo Rocha (PT), Renato de Jesus Gomes (PT) e os
respectivos membros Vera Lúcia Santos Alves (PSC) e Reinaldo Silva (PSB), da
representante da APLB Sindicato-Núcleo de Amargosa, a Sra. Marilene Santos de
Almeida, dezenas de professores municipais, o Presidente da Câmara de
Vereadores Marcos Paulo Andrade Sampaio (PDT) e o Vereador Gabriel Pereira
(PT).
Depois de ampla discussão
e debate, os Vereadores das Comissões resolveram por unanimidade devolver o
projeto para o executivo municipal e pedem celeridade para a correção do
projeto por parte da Prefeita Karina Silva, para que seja dado o aumento.
A assessoria de Comunicação
da Prefeitura Municipal de Amargosa não respondeu aos nossos questionamentos
nem justificou o porquê do Projeto de Lei reduzindo o salário dos Professores.
Os professores
municipais Wagner Figueiredo e Jorsilene Santana
acham um absurdo essa redução e questionam como pode em 07 meses de governo a
prefeita e a secretária de educação não saberem quanto ganham um professor
municipal. “O projeto de lei foi encaminhado pela prefeita e pela secretária de
educação em reunião de portas fechadas, com a diretoria da APLB e sem
realização de assembleia com a categoria para aprovação”, explicam. Desde
janeiro deste ano, vários programas da educação deixaram de ser ofertados a
exemplo da Educação Especial e do Projeto Educarte.
Fonte: Amargosa News
Foto: Internet
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