Por Odemar Lúcio
Recentemente foi divulgado maior tributação na comercialização de produtos derivados do tabaco, sobre o propósito de tornar mais caro o vício e assim combatê-lo, isso porque apenas as campanhas anti-fumo não têm surtido efeitos efetivamente satisfatórios, assim, anualmente gasta-se milhões no mundo inteiro em prevenção e tratamento das afecções ligadas ao ato de fumar, haja vista que o cigarro é responsável por 87% das mortes por câncer no pulmão e está associado ao câncer no esôfago, laringe, boca, pâncreas e bexiga, além disso, a nicotina diminui as defesas naturais do organismo, facilita o acúmulo de gorduras nos vasos sanguíneos, aumenta as chances de infarto e acidentes cardiovasculares , bem como úlceras no estômago, além de bronquite, enfisema e asma.
De acordo com estudos científicos, mesmo que haja uma janela ou varanda, não existem níveis seguros de exposição à fumaça do fumo e nenhum sistema de ventilação é capaz de eliminar as substâncias que ficam no ar, sendo estas mais de 2 mil, muitas das quais são cancerígenas, a exemplo do monóxido de carbono, dióxido de enxofre, amônia entre outras. Quem não fuma mas respira a fumaça de produtos de tabaco, torna-se fumante passivo e corre riscos semelhantes a quem fuma, assim, 20% das mortes causadas por câncer de pulmão entre não fumantes estão associadas à inalação da fumaça do cigarro alheio.
No Brasil, a Lei 9.294/96 proíbe o fumo em espaços coletivos, além disso, tramita no Congresso Nacional um Projeto de Lei que garantirá ambientes 100% livres da fumaça do tabaco. Particularmente, acredito que o direito de fumar não deve ser negado aos que assim preferem, entretanto, aos fumantes vale lembrar que ninguém é obrigado a aceitar um trago.
.jpg)
0 comentários:
Postar um comentário