18 de junho de 2012

Internet passa jornais e se consolida como segunda mídia em verbas publicitárias

A internet superou os jornais e assumiu o posto de segundo veículo preferido para investimentos publicitários no Brasil no primeiro quadrimestre do ano. A participação de portais de notícias, sites de busca e de comparação de preços no período alcançou 11,98% das receitas totais. Os jornais impressos ficaram com 11,06% de um bolo publicitário estimado em R$ 6,5 bilhões.

Ao se consolidar como a segunda maior mídia do Brasil, a internet confirma a rápida ascensão, na esteira da popularização da banda larga: no início de 2010 ela recebeu mais investimentos de publicidade que as TVs a cabo e as rádios e no final daquele ano superou a revista. Agora, ao passar os jornais, ela perde apenas para a TV aberta, líder com 60,63% do mercado total de publicidade.
Os dados são do IAB-Brasil, associação que reúne os principais sites e portais de internet do país, além de empresas de tecnologia e agências voltadas ao meio digital. Eles confirmam uma irreversível tendência mundial. Lá fora, em todos os grandes mercados nos quais a banda larga atingiu mais de 40% da população, as verbas publicitárias passaram a migrar de forma acelerada para a internet. Foi assim no Japão, Inglaterra e Estados Unidos, países nos quais a mídia digital responde de 20% a até mais de 30% do bolo publicitário total.
No Brasil, a internet alcança atualmente 82,4 milhões de pessoas com mais de 16 anos de idade. Ou seja, os quase 12% de investimentos registrados no primeiro quadrimestre indicam também que, se um patamar importante foi alcançado ao superar os jornais, o Brasil, apesar de já ter uma penetração de internet semelhante a de países desenvolvidos, ainda tem espaço para chegar aos mais de 20% de share.
Mantido o ritmo de crescimento projetado pelo IAB Brasil, a internet deverá terminar o ano com R$ 4,6 bilhões em investimentos publicitários e participação de 13,7% no conjunto dos investimentos totais. É um percentual ainda distante do que têm as TVs. Mas esta, segundo Meneghini, é uma questão pouco relevante.
Fonte: IG

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