5 de dezembro de 2013

Em nova investida, MGF tenta retomar a presidência do Bahia

O Bahia garantiu-se na elite do futebol do ano que vem. Ainda assim, nos bastidores, os tricolores foram pegos de surpresa. O ex-presidente Marcelo Guimarães Filho entrou com nova ação no Tribunal de Justiça da Bahia para retornar ao cargo.

Através dos advogados de defesa, Marcelo Turbay e Antônio Carlos de Almeida, o Kakay, o ex-dirigente tricolor do clube interpôs uma ação cautelar contra decisão da desembargadora Lisbete Maria de Almeida César Santos, relatora do agravo de instrumento referente ao processo de manutenção da intervenção. Quem será o relator dessa nova ação será o desembargador Augusto de Lima Bispo.
O segundo trata-se de um Recurso Ordinário Constitucional (ROC). A intenção, com esta ação, é fazer com que os pedidos negados no último mandado de segurança, interposto por Marcelo Guimarães Filho sejam julgadas no Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília. Porém, antes disso, a parte contrária será notificada para apresentar a defesa ao Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA).
Inicialmente, ao chegar no STJ, o recurso será encaminhado para um relator. O ministro, já sob posse do material, fará um exame em todos os documentos para anunciar a decisão. Se todos os elementos jurídicos atenderem a formalidade, o recurso será prontamente encaminhado para uma turma composta por cinco ministros, onde todos terão que exercer o voto sobre o caso. Não haverá mais discussões sobre os fatos e, sim, sobre a legalidade das decisões jurídicas anteriormente anunciadas. 
Entretanto, caso o ministro considere o recurso descabível, faltando elementos fundamentais para análise do processo, a decisão pode ser tomada sem precisar da votação dos demais ministros. Seria, assim, uma decisão monocrática.
Gerente jurídico do Bahia, o advogado Vitor Ferraz foi procurado pelo Bahia Notícias para falar sobre o caso. O clube, de acordo com ele, está ciente das novas ações e preparados para realizar a defesa.
“Estamos cientes e tomando as providências necessárias para salvaguardar os interesses do Esporte Clube Bahia, dos sócios e torcedores. Além de estarmos juridicamente respaldados, temos o apoio da torcida, que já deu provas inequívocas de que já não irá mais tolerar uma gestão retrógrada e pouco transparente”, considerou.
O ROC, interposto pela defesa de Marcelo Guimarães Filho, não possui caráter emergencial e por isso dificilmente será julgado nos próximos dias.
Fonte/ Bahia Notícias

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