20 de março de 2013

Hospital de Mutuípe fechou as portas nesta terça-feira (19)

Nesta terça-feira (19), O Hospital Célia Chaves Rebouças, em Mutuípe. amanheceu sem atendimento médico, em contato com o diretor, senhor Joilson, ele não pôde dar detalhes e encaminhou a equipe de reportagem do Almeida Noticias e Rádio Interativa para o diretor administrativo na cidade de Castro Alves que é responsável pela instituição. O diretor médico Dr. Fernando também não quis se pronunciar. 

As informações dão conta que os funcionários estão sem receber a três meses. Muita confusão foi presenciada neste dia em frente à unidade, a Policia Militar foi acionada para manter a ordem no local.
Em contato por telefone com o diretor Administrativo Sr. Márcio Gonçalves ele informou que a instituição está sem atendimento devido à médica plantonista ter adoecido, fato que é contestado por funcionário e populares que estavam na noite de segunda (18) no hospital, segundo eles a médica plantonista deixou o local de trabalho chorando devido ao não recebimento de plantões há muito tempo.  Perguntado a respeito dos atrasos de salário ele respondeu que a instituição não está recebendo os repasses para pagar os funcionários.
Os funcionários que estão há três meses sem receber informaram também que estão fazendo “vaquinha” entre si para pagar as contar de água e luz, muitos já estão com o fornecimento cortado segundo eles todos os dias a direção diz que vai fazer o deposito promessa que não é cumprida.
Populares afirmam que dentro da unidade existem diversas pessoas necessitando de transferência e o hospital não está fazendo. A Unidade era administrado pela APMI de Mutuípe, mais foi passado para a APMI de Castro Alves sob a alegação que a mudança facilitaria a vinda de recursos para a unidade, repasse esses que parece não estarem acontecendo.
Funcionários também foram demitidos sob a alegação que a permanecia deles estava impedindo o hospital de receber recursos. Em contato com os demitidos eles afirmaram que as demissões ocorrem por perseguição política.
O hospital está com as portas fechada e só os atendimento de extrema urgência e emergência estão sendo realizados, uma moradora teve informação que a instituição só recebe encaminhados pelo SAMU, baleados ou esfaqueados.
Fonte/foto: Almeida Notícias

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