23 de setembro de 2013

Nem toda pergunta tem resposta

Por Odemar Lúcio
Por um motivo ou por outro, em um dia desses em que acordamos em crise existencial, um tanto quanto amargurado, culpando tudo e todos ela insatisfações da vida, encontrei-me sob algumas reflexões a respeito da própria vida, então divido meus pensamentos.

Vamos praticar um pouco de autoajuda! Experimente fazer uma análise crítica sobre você mesmo, assim, responda com a mais profunda honestidade possível tais interrogações: Você tem sido um bom filho? Tem sido um bom irmão? Tem honrado o sobrenome que possui? Tem merecido a amizade dos amigos verdadeiros? Tem feito alguma para merecer tudo que Deus tem te permitido e tudo que tens pedido a ele? De zero a dez, qual sua nota como ser humano? Se você fosse abduzido por extraterrestres, será que alguém sentiria sua falta? Quem e porque? Você tem feito alguma coisa pelo mundo em que seus filhos vão viver? De fato, a mudança do mundo é uma consequência da mudança das pessoas.
Não sei se você já parou para avaliar o quanto anda a sua vida. O que você tem feito com seus dias? Para onde tem direcionado seus olhos? Quais caminhos tem caminhado e quais tem deixado de caminhar? Suas escolhas tem sido acertadas ou não tem sido? Você está satisfeito com sua vida? e mais, o que significa realmente a sua vida? Afinal, você tem servido verdadeiramente para alguma coisa válida ou tem sido só mais um fazendo peso sobre a Terra? Existem pessoas que de tão "importantes" que são, acabam ficando resumido ao que tem, assim, são lembrados apenas por que possui uma moto bonita que se pode dar umas voltas, um carro para emprestar ou o celular de última geração para acessar o facebook, e até, quem sabe, por que namora a menina mais gata que todo mundo quer "pegar". Por muitas vezes, sem perceber acabamos por nos tornar tão úteis quanto um buraco no meio do asfalto.
Já dizia o poeta, se você parar para folhear suas lembranças, vai inevitavelmente se deparar com fortes constatações, tipo: Quantas pessoas especiais a morte já lhe tirou? Quantos projetos ficaram por terminar? Quantas amizades desencontraram-se? Quantos risos, abraços e palavras foram perdidas porque não nos doamos completamente? E mais, quanto tempo ainda nos resta desta vida? A verdade é que a vida é curta demais para ser sub utilizada.
Talvez você esteja esperando algumas sugestões de vida, uma conclusão para todas essas questões aqui encontradas, entretanto digo em tom paternal que isso ficará por sua conta, mas, para apontar-lhe o caminho da excelência da vida, - não que eu tenha moral para tanto, mesmo porque estou tentando encontrar esse caminho - deixarei um singelo, porém sensato conselho: viva a vida, sabiamente, como se não houvesse amanhã, mesmo porque, frustamente não deve ser a vida de um homem que vive apenas a covarde sensação do que poderia ter sido.

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